Aninha, amo você um quarto de século! E' muito?
Wednesday, April 7, 2010
Ana Angelica, aos catorze anos, segura sua priminha Mari.
Era 1985. Ana Angélica chegou nas nossas vidas e veio mesmo para encantar e sacudir as nossas vidas. Aninha, como a chamamos, cativou a todos e em tudo, desde o comecinho. E todo mundo vinha visitar, todo mundo queria um pedacinho daquele encanto de bebezinha. Aninha não se lembra daquele tempo, sinto saudades! Ela com poucos meses de vida, respondia as brincadeiras dos adultos. Ela me adorava, brincava, pulava em mim, e imitava minhas rizadas, mas não tinha voz ou som algum ... suas expressoes faciais, como querendo fazer um “O” com sua boca e soprando ao mesmo tempo, similando uma gargalhada , mas muda, de som mesmo, nada! Riamos muito com ela. Ela nos deu ainda mais razões pra todos sorrirem ainda mais, e, ama'-la ainda mais! Aquele mesmo sorriso, ela ainda o tem. Lindo! Perfeito! Mudo! Profundo!
Aninha nos trouxe muita alegria. E com sua alegria, suas gargalhadas mudas, eu aprendi ama’-la cada dia um pouco mais que o dia anterior.
Passado alguns anos, meus filhos chegaram na minha vida – dilema - como poderia ter amor sobrado para dar aos meus proprios filhos? Nao sabia que existia tanto amor em mim! Achava que tinha dado todo meu amor pra ela, a Aninha! E depois, chegou a Mari, e de novo – revivi o dilema - como amar um bebê que nunca vi e nem poderia ver ou tocar, pois Mari nasceu no Brasil, e morava fora do pais... E de onde tiraria amor para a nova recém chegada da familia? Mas ainda existe muito amor em mim para minha familia. E’ dificil explicar o quanto amo meus filhos, e minhas sobrinhas, mas afirmo convicta, amo demais a minha sobrinha Mari, mesmo tendo dado amado tanto. E meu amor é o mesmo, só que amo Aninha mais , quero dizer ha’ mais tempo. Meu amor por Aninha é um amor de um quarto de século, e amo minha Mari por doze anos.
Minha filha, quando pequena, dizia: “Mom, I love you ‘fourteen’, is that a lot?” (que quer dizer: mama, eu te amo 14, isso e’ muito?).
Ora, só roubando a expressão da minha filhota, e visto que sei contar até o infinito, eu digo:
Eu não sabia que podia amar tanto uma pessoazinha que conheci por tão pouco tempo. Nunca poderia imaginar que amaria outro bebê daquela forma!
Ela só conseguia contar até o numero catorze. Para ela, uma garotinha de dois aninhos, “14” era o maior número que podia pronunciar para demonstrar o tamanho do amorzão dela por mim.
1 comments:
Dadaça, linda!!!
também te amo até o infinito...e além! como no toy story, pois o amor aos nossos filhos é muito maior do que o amor dedicado a nós mesmos...te amo, minha patrolinha fazadoidinha mais querida do Brasil e lá de fora.
bjim da sua maninha mais nova, Madalena
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